quinta-feira, setembro 30, 2004

Polibã.

De todos os aplics de casa-de-banho o polibã sempre foi o meu favorito. Reconheço a funcionalidade de uma sanita, a maravilhosa versatilidade de um bidé e até mesmo a beleza estética de um lavatório, mas o polibã está-me no sangue.
Quando em pequeno, muitas vezes brinquei, à apanhada e às escondidas, no velho polibã de plástico do sótão da minha avó. Ainda me lembro (como se fosse há muitos anos) das palavras sábias do meu tio, sempre que me encontrava, com o sorriso rasgado, a brincar ao seu redor. "Diabos me levem, se eu não meto essa merda no lixo esta semana! Esse polibã está nojento... Para que raio foi aquela velha guradá-lo no sótão?!"
É por isso que, ainda hoje, sempre que posso reuno a malta lá em casa e jogamos uma futebolada das antigas dentro do meu polibã.